quinta-feira, 21 de maio de 2009

Por uma caixinha de surpresas.

Sei que já estou ficando cansada de tanta previsibilidade. De todos os dias que começam e terminam exatamente da mesma forma, mudando apenas algumas situações e os espaços em que elas ocorrem, mas no fim, acabam retratando algo que eu já esperava que acontecesse. Quero a minha vida feita de caixinha de surpresas, quero coisas novas e momentos que me deixem, ao menos uma vez, pensando em como a vida é imprevisível. Quero alguma coisa que me motive de verdade, com a alma e o coração, algo que me prenda, que me deixe fixada mesmo que por um curto período de tempo. Preciso de mudanças, de expectativas, de esperança. Preciso achar a direção certa pra seguir, e os lados que devem ser defendidos. Preciso de concentração, de segurança, de boas vibrações, de auto confiança, de harmonia. Preciso que todo esse tédio e monotomia me deixem para uma nova fase começar.
Mas acho que o que eu mais preciso é me encontrar.

Luiza.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Missão impossível.

No atual mundo globalizado em que vivemos, com grande expansões comerciais, um problema chama a atenção: o consumismo; que nada mais é do que o consumo exagerado e em massa de produtos de qualquer tipo. E há vários motivos para esta "gastança" sem controle, como comprar para levantar a auto-estima, a própria globalização, os inúmeros produtos no mercado e as propagandas, em parte, enganosas.
Não se pode generalizar, mas é fato que basta um produto novo surgir no mercado que o consumidor já fica de olhos atentos. Isso se deve em grande parte à globalização, juntamente com as propagandas e o marketing que induzem os consumidores a gastar mais e mais. Alguns alegam que compram para melhorar a auto-estima e até mesmo o humor; outros dizem comprar pois a grande variedade mercadológica exposta nas vitrines lhes chamam a atenção e os fazem querer comprar.
Também é certo que nos países menores, por exemplo, as pessoas comprar produtos que são tendência nas grandes potências mundiais para se sentirem talvez mais importantes e que fazem parte da moda global. Dinheiro vem, dinheiro vai. E diga-se de passagem que as pessoas muitas vezes gastam mais do que os salários lhes permitem, e os consórcios, carnês, planos de compras com anos de pagamento, juros e acréscimos são uma boa prova disso.
A solução mais visível para esse problema seria fazer com que as pessoas vivessem mais com os pés no chão ao invés de subir cada vez mais alto com seus objetos de desejo/consumo. Uma concientização geral, já que lutar contra a globalização e os marketeiros é sim uma missão impossível.

Luiza.

sábado, 9 de maio de 2009

Vulneráveis

Incrível como as pessoas são tão difíceis de serem definidas. Incrível como achamos que conhecemos alguém tão a fundo quando na verdade não conhecemos nem a nós mesmos.
Uma das coisas mais fáceis é culpar o outro pelo seus próprios erros. Insegurança? Covardia? Eu sinceramente não sei dizer, mas sei que pode ser considerado um ato vergonhoso. Afinal, tirar um peso de suas próprias costas e jogá-lo sobre a pessoa que não tem culpa de seus problemas não me parece muito justo. E infelizmente esse tipo de atitude é facilmente encontrada e, enquanto não aprendermos a nos responsabilizarmos por nossos próprios erros isso tende a acontecer.
Penso que nossos valores vem de berço e, se bem pregados nos acompanharão até nossos últimos dias. Mas, quando eles se perdem no ar, seja por influência e/ou circunstâncias duvidosas ou por nem sequer terem sido ensinados, chegamos a uma encruzilhada onde o que está em jogo é o carácter do ser humano. De nada vale passar uma vida inteira ouvindo lições de moral se elas nunca tiverem sido valorizadas por quem as ouviu. Assim como, de nada vale querer ensinar a alguém algo que nem você sabe.
Sou do tipo que acredita muito nas pessoas, que consegue enxergar bondade até mesmo nos gestos obscuros. E se não acreditasse tanto assim nelas, talvez sofreria menos decepções. Mas eu vejo esse meu gene mais como qualidade do que como defeito. E acho ótimo colocar fé nas pessoas de quem eu gosto, por que se não fosse esse empurrãozinho de confiança, pra que, ou por quem elas mudariam afinal?

Luiza