Calças coloridas, tênis com diversas cores fluorescentes, wayfarer, camisetas com gola V, pulseirinhas do sexo... essa é a nova modinha entre pelo menos 7 de 10 (pré) adolescentes. Bandas como CINE, RESTART e REPLACE copiam as gringas All Time Low, Forever The Sickest Kids, Cobra Starship e MetroStation - na minha opinião, todas são muito melhores que as nacionais - e fazem sucesso pelos integrantes bonitinhos, as roupas da moda, e as batidas animadas. Enquanto o conteúdo das músicas é nível macaco da NASA. 'Mudei o look e aumentou a minha audiência sem eu precisar de essência, posso ser triste ou emotivo, alegre ou deprimido, eu mudo até você me aceitar. Posso ser um nerd assumido ou um fashion colorido, o que importa é alguém comprar (...) voltei, vou ser rockstar agora, vazio por dentro mas por fora perfeitinho. (...) se não tiver letra é só cantar iê iê, se falta conteúdo vai sobrar mulher (...) eu hoje aperto a calça pro volume ser maior, se esquento a franja pra auto estima é melhor, de nike e gola V, no shopping pra conquistar você.' - Trechos de 'A Tendência', do Strike que se encaixam perfeitamente no assunto. Enquanto cine canta trechos como 'com a grana do papai, com o carrinho do papai, tchurutchuru' e 'quando ela sai, não importa pra onde vai, sempre com o cartão do pai, compra tudo e se distrai.' Parece que são pouquíssimas as bandas que estão preocupadas em fazer o bom e velho rock'n'roll, com letras de verdade e solos de guitarra, e não uma mistura de 'happy rock' (mais conhecido como Power Pop) com batidas eletrônicas! Pior ainda sao aqueles que chamam esse tipo de trabalho de rock, e os integrantes das bandas de rockstars, como se vestir todas as cores do arco íris em um só look e saber fazer um G e um C na guitarra fizessem de alguém um ídolo do rock. Me poupe, vai. A essa altura, Jimmy Hendrix, Elvis Presley e até J.Lennon devem se revirar em seus respectivos caixões. Eu sou completamente a favor de coisas novas, de variedade, mas desde que tudo faça algum sentido e tenha conteúdo, bem diferente do que temos visto com essas boybands bandas atuais.
sábado, 20 de março de 2010
Modismos.
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O que REALMENTE aconteceu naquele verão maluco.
A verdade é que o verão de 2009 foi o mais agitado e mais memorável de toda a minha vida. Para que você entenda melhor, eu posso explicar que fiz uma viagem com um grupo dos meus melhores amigos – tanto meninas quanto meninos – sem nenhum pai, adultos ou responsáveis por perto. Éramos apenas sete adolescentes com muitas malas, um apartamento alugado em Itapema – SC, algumas caixas de chocolate, outras de miojo e muitas garrafas de Red Label, Orloff e derivados. Tínhamos sete dias pela frente, e só Deus sabe o que poderia acontecer sob aquelas quatro paredes.
É fato que o Guilherme – o dono dos meus pensamentos – foi um dos maiores motivos para eu ter decidido fazer essa viagem, já que eu normalmente sou do tipo que prefere ficar em casa assistindo a um bom filme com um bom prato de brigadeiro. Eu era assim. Até o verão de 2009.
Eu me lembro exatamente do momento em que eu tive que me despedir dos meus pais, com um enorme nó na garganta, só pensando no dia em que poderia abraçá-los novamente. (Sim, eu faço muito drama, seria só uma semana longe de casa.)
Bom, foram cinco horas de viagem até chegarmos ao litoral. Quando chegamos ao apartamento, a primeira coisa que o pessoal resolveu fazer foi virar uma garrafa de whisky pra brindar a chegada. Em cinco minutos, lá se foram duas garrafas. Mal saberia eu que esse era só começo. Fingi estar adorando tudo aquilo, enquanto guiava meu olhar na direção do Gui e do seu sorriso encantador.
Na quinta noite, quando todos estávamos no auge da diversão e eu não agüentava mais o desespero para que o Gui me notasse e resolvesse conversar comigo sobre nosso lindo sentimento – ok, sem empolgação – o inesperado aconteceu. Era pra ser só mais uma luau na praia, com todos ficando tri bêbados e rindo de nós mesmos... E até que começou assim. Bebemos, rimos... Lancei um olhar terno pro Gui, e dessa vez ele retribuiu. De repente, ele levantou-se e saiu andando em direção ao mar, gritando meu nome, para que eu fosse com ele. Chegando lá, eu mal respirava e ele parecia tão calmo, tão decidido. Pegou minhas mãos com delicadeza, olhou em meus olhos e sussurrou em meus ouvidos “é você que eu quero.” Dito isso, me puxou pela cintura e tivemos o que eu posso chamar de beijo de cinema. O contexto romântico de praia e férias nos favoreceram muito naquele momento. Eu não queria soltar suas mãos com medo de que ele pudesse me deixar.
De repente, um barulho estridente invade meus ouvidos. Desesperada, pisco o olho algumas vezes a procura da causa daquele som; e quando me dou conta, estou sentada na minha cama, trajando meu pijama favorito, com o coração acelerado, as mãos suando, e o despertador tremendo na minha mesa-de-cabeceira. Então tudo se encaixou na minha cabeça: não havia viagem alguma, tampouco uma história de verão com ele. Tudo não havia passado de um sonho.
É fato que o Guilherme – o dono dos meus pensamentos – foi um dos maiores motivos para eu ter decidido fazer essa viagem, já que eu normalmente sou do tipo que prefere ficar em casa assistindo a um bom filme com um bom prato de brigadeiro. Eu era assim. Até o verão de 2009.
Eu me lembro exatamente do momento em que eu tive que me despedir dos meus pais, com um enorme nó na garganta, só pensando no dia em que poderia abraçá-los novamente. (Sim, eu faço muito drama, seria só uma semana longe de casa.)
Bom, foram cinco horas de viagem até chegarmos ao litoral. Quando chegamos ao apartamento, a primeira coisa que o pessoal resolveu fazer foi virar uma garrafa de whisky pra brindar a chegada. Em cinco minutos, lá se foram duas garrafas. Mal saberia eu que esse era só começo. Fingi estar adorando tudo aquilo, enquanto guiava meu olhar na direção do Gui e do seu sorriso encantador.
Na quinta noite, quando todos estávamos no auge da diversão e eu não agüentava mais o desespero para que o Gui me notasse e resolvesse conversar comigo sobre nosso lindo sentimento – ok, sem empolgação – o inesperado aconteceu. Era pra ser só mais uma luau na praia, com todos ficando tri bêbados e rindo de nós mesmos... E até que começou assim. Bebemos, rimos... Lancei um olhar terno pro Gui, e dessa vez ele retribuiu. De repente, ele levantou-se e saiu andando em direção ao mar, gritando meu nome, para que eu fosse com ele. Chegando lá, eu mal respirava e ele parecia tão calmo, tão decidido. Pegou minhas mãos com delicadeza, olhou em meus olhos e sussurrou em meus ouvidos “é você que eu quero.” Dito isso, me puxou pela cintura e tivemos o que eu posso chamar de beijo de cinema. O contexto romântico de praia e férias nos favoreceram muito naquele momento. Eu não queria soltar suas mãos com medo de que ele pudesse me deixar.
De repente, um barulho estridente invade meus ouvidos. Desesperada, pisco o olho algumas vezes a procura da causa daquele som; e quando me dou conta, estou sentada na minha cama, trajando meu pijama favorito, com o coração acelerado, as mãos suando, e o despertador tremendo na minha mesa-de-cabeceira. Então tudo se encaixou na minha cabeça: não havia viagem alguma, tampouco uma história de verão com ele. Tudo não havia passado de um sonho.
terça-feira, 9 de março de 2010
Direitos especiais para os gays?
É. Esse é o tema do MTV debate de hoje - 9 de março de 2010 - e eu, particularmente discordo disso em gênero, número e grau. Aqueles que levantam a bandeira colorida do movimento GLS (Gays, lésbicas e simpatizantes) lutam por direitos iguais dentro da atual sociedade em que vivemos, e pela aceitação com cada vez menos preconceito para com a sua opção sexual. Com isso, os membros deste movimento têm que ser condiserados tão humanos e tão normais quanto nós, héteros; com direitos 'especiais' eles se auto intitulariam 'diferentes' da sociedade para receber tais direitos. Quando na verdade, eu vejo que grávidas, idosos, portadores de deficiências físicas e obesos é quem merece direitos especiais. Os gays são assim por opção, é uma escolha de cada um deles em manifestar/vivenciar seu desejo e atração pelo mesmo sexo; a partir disso, e do racicíonio de que cada um deve enfrentar as consequências de suas escolhas, eles devem conviver em sociedade com as outras pessoas, pois só assim para os mais conservadores entenderem que todo ser humano é igual, ao menos pelo ponto de vista científico. E que por tanto, não há razão para existir preconceito entre pessoas da MESMA espécie. Que é um absurdo a maior parte da população olhar para os GLS's com desprezo e olhar inferior, não há como descordar. Mas partir daí para receber 'direitos especiais' num país como o Brasil é pedir demais. No Brasil nem mesmo os direitos de cidadão são exercidos (péssimos postos de saúde e educação estadual compravam este fato. Já que todo ser humano tem direito a saúde e educação.) quanto mais pregar direitos adicionais aos homessexuais. Eu discordo.
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