quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Retrospectiva.

Ah, eu nem acredito que já chegou a hora de me despedir de 2009. Poxa, esse ano vai realmente deixar muitas saudades. Muitas mesmo. Foi sem dúvidas um dos melhores anos da minha vida, por mais comum e clichê que seja dizer isso... mas é a verdade. Foi um ano em que palavras como união, amizade e amor me mostraram seus reais significados. Foi um ano em que eu aproveitei tudo ao máximo, pela primeira vez na minha vida. Foi quando eu aprendi que dizer adeus pode doer, e muito... foi quando eu aprendi a valorizar minhas amizades. E quando eu digo isso, eu me refiro a todas as amizades sinceras que eu tive até hoje... tanto as mais antigas, quanto as mais recentes. Aliás, foi um ano em que choramos sangue para nos despedirmos (por nós, enteda-se galera do Vita) após 8 anos de convivência e de uma longa história vivida e construída. Foi um ano em que eu me entreguei aos meus sentimentos, tanto os que eu já tinha, quanto os novos sentimentos que eu descobri. Por falar nisso, 2009 também foi um ano em que eu amadureci, cresci muito... nas questões pessoais, na forma de controlar minhas emoções, na maneira de pensar, e etc. Ganhei vários novos amigos, que me fizeram desfrutar de mometos únicos e com toda certeza, memoráveis. Ganhei irmazinhas e irmazinhos... Me afastei de muita gente que eu no fundo me faz falta... Curti minha família da melhor maneira que eu pude, mesmo que não tenha sido completamente do jeito que eu esperava. Viagens como a Disney e o NR me proporcionaram momentos inigualáveis, de memórias tão gostosas, tão doces e divertidas, que já me deixam com o coração apertado só de lembrar o quanto já estou distante delas. Vejo as fotos, os vídeos, as recordações que eu trouxe dos lugares, e muitas vezes sou consumida por uma vontade imensa de fechar os olhos, respirar fundo, e voltar no tempo... só pra viver mais uma vez cada um daqueles momentos. Ah.. saudade. Definitivamente essa é mais uma palavra das quais eu aprendi o real significado esse ano. Senti na pele como é ter o coração apertado, a garganta estourando, e um desejo quase inconsciente de ver alguém, de ter alguém, de reviver. Esse ano também, eu aprendi a sofrer. Da minha maneira, mas aprendi. Vi como é derramar lágrimas e mais lágrimas por um único alguém, vi como é sofrer de amor, de ansiedade, de vontade. Aprendi a ouvir mais, a entender mais, a compreender. Aprendi o quanto algumas pessoas são capazes de me trazer paz. Carinho. Ternura. Aprendi o quanto é bom se sentir perdida, só pra receber mimos e abraços dessas pessoas. Aprendi que muitas vezes, o calor de um abraço é suficiente pra encobrir quaisquer palavras que não foram ditas.. que muitas vezes, só o gesto de abraçar forte, em silêncio, pode significar bem mais do que centenas de palavras jogadas no ar. Ah, aprendi também a prestar mais atenção com quem realmente se importa comigo, e com isso, comecei a dar os valores certos pra quem merece. Por isso, mas uma vez eu digo que eu aprendi a entregar meu sentimentos. Bom, eu só tenho que agradecer a todos que fizeram parte do meu 2009, tanto aos que marcaram de forma digna, quanto aos que só vieram de passagem.. a todos que me proporcionaram sorrisos, alegrias, e até a aqueles que me levaram as lágrimas e decepções. Tenho que agradecer aos meus pais, por mais uma vez terem lutado comigo e por estarem sempre me mostrando o quanto é recompensante batalhar, lutar e suar até a última gota, até o final. Agradecer por terem feito de tudo por mim, por terem recheado e realizado meus sonhos. Obrigada amiguinhos HAHA, obrigada família, obrigada 2009!


"A saudade é a nossa alma dizendo para onde ela quer voltar." Ruben Neruda.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

can u see how things change?

Dizem que construímos sentimentos com o tempo, e que talvez, devemos aprender a amar aquilo que nos convém. É aí que você se encaixa. Nesses últimos dias eu tenho aprendido muito contigo, e o principal de tudo, é que eu estou aprendendo a gostar de você. Bem assim, do seu jeito, sem tirar nem por, aprendendo a gostar de você por completo, por cada simples detalhe que faz de você essa pessoa tão linda. Vivendo um dia de cada vez, mesmo que a passos pequenos, eu sei que nós ainda temos muita coisa pela frente. Agora eu sei o quanto eu quero viver e dividir tudo com você. Sei o quanto você se importa comigo, e que talvez, seja a pessoa que mais se preocupa com o meu bem estar. Sei que muitas vezes eu não sou a pessoa mais legal do mundo, mas você está sempre tão disposto a me mimar, a ouvir minhas constantes reclamações, a rir de mim e de todas as vezes que eu não entendo o que você quer dizer... sempre disposto a me dar aquele abraço reconfortante que faz com que me sinta única. Única e amada, de certa forma. Obrigada por me aturar e por gostar de mim, mesmo com todos os meus problemas, complexos e afins. Eu te amo.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Presentes reais.

Talvez com o tempo eu tenha aprendido que o que torna um Natal realmente memorável não é a quantidade/qualidade de presentes ganhos, e sim, a presença de pessoas essenciais, e os presentes sem valor material adquiridos ao decorrer do ano, tais como amizades construídas e mantidas, realizações de sonhos, conquistas e etc. E foi exatamente assim que eu medi meu Natal deste ano de 2009. Eu sabia que nenhum presente caro iria chamar minha atenção, desde que eu pensasse em tudo que eu tive de bom até hoje. Pensei na minha saúde, na minha família, em todos os meus amigos que com toda a certeza do mundo fizeram a diferença para mim, pensei nas minhas viagens, nos meus 15 anos, na galera do Vita que foi tão difícil dizer adeus.. pensei nele. Pensei em tudo que de alguma forma estivesse ligado aos meus sentimentos e emoções mais sinceros. Mesmo que nenhuma das pessoas que eu classifico como essenciais leiam isto, eu gostaria de agradecê-los por terem sido meus reais e verdadeiros presentes de Natal. Eu amo vocês.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

jealousy.

Sabe, é tão estranho. Quando eu faço as minhas próprias escolhas e penso que assim as coisas vão ficar bem, eu me deparo com mais problemas a minha frente. Problemas, que na verdade, são nada mais do que as consequências das minhas escolhas. Penso no melhor pra mim, e num primeiro momento isso me faz sorrir, faz com que eu me sinta bem... até que, o sorriso se dissolve em frustração. Seria tão mais fácil se eu conseguisse me entender, se eu pudesse saber onde meu coração deseja estar. Sei que agora eu não posso culpar ninguém. Acho que nem a mim mesma. Não vou me punir por terme priorizado. Mas... agora eu percebo as consequências que antes que eram apenas pensamentos difusos. Sim. eu tenho ciúmes.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Christmas is coming.

Último mês do ano. É, o tempo tem voado, ao menos para mim. E é agora que as casas, lojas e ruas começam a se encher de cores natalinas: vermelho, verde e dourado se sobressaltam por onde quer que olhemos, luzes piscam, papai noeis acenam, cantam, dançam... Por mais que esteja um pouco tarde para acreditar na existência do Bom Velhinho, eu não consigo fingir que a magia do Natal não tem mais influência sobre mim. Eu simplesmente adoro a forma como as pessoas se confraternizam ao menos nesta data, adoro ver como famílias se unem e tradições são mantidas. Só me instiga o fato de alguns laços e uniões só aparecerem nessas épocas, mas afinal, eles aparecem; e tavez essa seja a influência do Natal na maioria das pessoas... fazer com que a magia do mesmo as envolva e as façam rever conceitos de união, de próximo. É época para fazer doações, promessas. Filmes como "O Expresso Polar" são dígnos para fazerem até mesmo os adultos voltarem a acreditar nessa magia! Aqui em casa o Natal nunca foi posto num pedestal tão alto, mesmo porque, meu pai gosta mesmo é de festas e sempre valorizou mais o Reveillón; eu só fui ganhar essa percepção diferente pelos meus tios, que sempre realizam a ceia de Natal na casa deles e transmitem um pouco disso para quem vai lá... Acho que um ano sem essa comemoração com data marcada, não seria um ano completo. Não sei, talvez eu tenha me acostumado e aprendido a gostar. Só sei que independente de a árvore estar repleta de presentes ou não, o Natal me traz muito paz. hihi